segunda-feira, 9 de junho de 2008

Vileiros do Palladium

É interessante observar que, de toda esta discussão, fica clara uma coisa: o problema não é a invasão do shopping, a baderna de um grupo de jovens ou a falta de segurança que isso pode gerar. É tão somente a incrível capacidade das pessoas de discriminar tudo e a todos. Falam mal dos baderneiros, do shopping mal acabado, da passagem de ônibus no domingo, da falta de segurança nas ruas. E para completar, defendem fortemente a atitude discriminatória de impedir que o templo sagrado e seguro do consumo seja “invadido”.
Eu não gosto de vileiro. Tenho pena deles. São jovens mal aproveitados, só sabem tomar tubão, fazer baderna e pular a catraca das estações tubo. Mas e aí? O problema é de quem? Seu? Meu? Não... deles, exclusivamente deles. Todos temos opções. Vileiro tem a opção de não ser vileiro. Eu e você temos a opção de não ir ao shopping. Podemos buscar alternativas. É mais fácil se revoltar contra um grupo de pessoas ou mudar a sua atitude para mudar o mundo? Vileiro é uma espécie que está bem longe de entrar em extinção. Se a sua opção é ir ao shopping cheio deles, agüenta o tranco amigo. Ou você vai ao Zoológico e fala mal do macaco que fica gritando e roubando sua pipoca? Reclamar só gera animosidade. Torna você uma pessoa tediosa. Então, vai ao shopping e não reclama. A escolha é sua.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

मी लेवा

Será possível tanta coisa acontecer

De diferente que faz sua vida estremecer

Amor que vem de longe,

Nem nos meus mais distantes sonhos

Poderia ter sonhado com você

A gente sempre sabe quando é pra dar certo

Só não sabe se é de verdade ou se é sonho.

Pense num violão tocando uma canção linda

Imagine meu coração batendo junto com o seu.

É a vida que nos leva

Coloca você no meu caminho e eu no seu

Salve minha vida de uma devassa

Entra nela e fica, fica.

Suas armas me dominam, me tiram a força

Me fazem crer que é possível

Viver meu dia pra tudo, para o todo.

Ao seu lado, pra sempre.

Quando o coração fala, apenas ouça.

É a voz mais bela que existe.

Espero você aqui, pra sempre.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Um dia pra tudo, outro pra nada.

Não sei se é um indício de transtorno bipolar generalizado. Também não sei se é um começo de depressão em massa ou algo parecido. Mas tenho percebido ultimamente que vivemos, quase todos, um dia pra tudo e outro pra nada.

Um dia você quer aparecer, no outro só deseja se esconder. Esta alternância emocional afeta diretamente a vida profissional, pessoal e social. Não se vive mais intensamente porque talvez a vida quer assim: somos tantos, em tão pouco espaço, que não há mais chance para todos, todo dia, o dia todo. Um dia é seu, outro não.

“Um dia pra tudo, outro pra nada

Um dia pro mundo, outro pra guarda

Se for meu o destino

Quero que seja da graça

De fazer do meu dia

Um dia pra tudo”

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Será que coisa ruim pega?

Pois é. Não sou muito de acreditar que negatividade passa. Pelo menos eu procuro não pensar nisso. Quando entrei no meu trabalho novo há alguns meses, coloquei como meta não me deixar influenciar por qualquer coisa negativa que viesse a acontecer. E sabe que vem dando certo? Todo dia tem sido melhor que o outro. E sabe por que? Por que meu ambiente sou eu quem faço.

Outro dia visitei meu trabalho antigo. Depois que eu saí, a empresa mudou de sede e agora está num prédio comercial. Eu já havia aparecido por lá antes e naquele dia só confirmei uma coisa: a negatividade não me deixou ficar. Em meia hora, percebi a diferença entre a empresa antiga e a atual. Não era o trabalho, não era a cor do piso, nem o ar condicionado. Era tão somente a negatividade.

Ainda bem que a visita foi curta. Não deu pra ver todos que trabalharam comigo, mas tudo bem. E agora posso responder: coisa ruim a gente sente.

2014. A copa do mundo é nossa.

Conversa vai, conversa vem, nos pegamos falando no trabalho sobre a novidade da semana: Brasil vence a disputa solitária para sediar a Copa do Mundo.

Boa notícia ou não, o fato é que 7 anos separam a notícia da cerimônia de abertura. Pouco mais de 20 mil noites de sono e 80 mil horas de trabalho, considerando sua jornada diária de 8 horas. E foi inevitável no meio da conversa traçar um parâmetro para o que nós, em 2014, seremos e faremos.

Uma amiga disse: “Eu vou estar casada, com meu marido e meus filhos”. Outra amiga se antecipou: “Eu só sei que vou estar na Copa. O resto só Deus Sabe”. E eu pensei: o que eu vou fazer para mudar minha vida daqui há sete anos?

Há pelo menos três anos eu deixei a minha cidadezinha no interior para morar na capital. Acredito plenamente que o ciclo de renovação da sua vida não deve demorar muito para começar novamente.

Mas e a copa de 2014? Eu não consegui pensar ainda como eu quero estar daqui há sete anos. Casado? Com filhos? Empregado ou dono de empresa? Viajando para fora nas férias ou alugando um sobrado em Caiobá? Se sete anos é pouco para mudar alguma coisa, como posso achar que aos 50 eu terei mudado tudo aquilo que queria?

Cada dia é muito tempo para você reinventar, ganhar dinheiro, garantir seu futuro. Quanto tempo você vai levar pensando que o futuro longe? Faça seu trovão brilhar mais que os outros.

Onde está a diferença?

Já vi muita gente escondida porque não brilha e nem faz barulho. São vários os amigos que carregam sozinhos a luz de vários trovões. Um deles trabalha no mesmo lugar há 4 anos. Todo dia reclama que não suporta mais a rotina. Diz ele: “desse ano eu não passo. Vou arrumar outro emprego”. A virada criativa desse meu amigo não acontece há quatro anos porque ele convive todo dia com a estagnação. Faz pelo menos um mês que não falo com ele. E sabe por quê? Ele é um trovão que não faz barulho.

Há alguns dias conheci outro amigo. Tem a mesma idade que eu, uma história de vida parecida, e uma diferença: brilha mais que os outros trovões. Um estudante de jornalismo que, no segundo ano de faculdade, já é um prodígio. Acabou de ser contratado na empresa onde trabalho. Sem entrevistas, sem currículo e nem testes de redação. Apenas brilho. Barulho. E uma incrível habilidade de se relacionar, escrever bem e se comprometer com as coisas.

Se a diferença entre os meus dois amigos não está na capacidade, só posso pensar que está no barulho. Ambos são bons profissionais, nasceram com talento e sabem como fazer acontecer. Mas um esconde o jogo. O outro faz barulho.

Bem vindo à luz

Admiro as pessoas que mudam sua vida de um dia para o outro. Eu mesmo já fiz isso e não me arrependo. Experimentar a sensação de cair no vazio do desconhecido abre um mundo incrível de oportunidades. Andar em círculos não te tira da ilha. Só quando você traça um caminho novo é capaz de descobrir coisas diferentes.

“Bem vindo à luz. Hoje, você saiu da escuridão para brilhar na selva de trovões”.

Quando decide que uma virada criativa deve fazer parte da sua vida, é isto que acontece. Você acorda, bate o olho e vê na sua frente uma selva imensa de trovões. Uma impressionante quantidade de gente boa cercando você. Capacidades, competências, habilidades.

Trovão bom é aquele que faz barulho. Por isso depois que você adquire sua luz descobre ainda que deve fazer barulho. Deve gritar mais alto no meio daquela selva de trovões luminosos e carregados de força. A luz abre o seu caminho, mas só o barulho mostra quem você é.